O crítico da Folha, Josimar Melo, fez a mediação do debate, que teve a presença de nomes como o brasileiro Alex Atala, o chileno Matías Palmomo, os peruanos Virgilio Martinez e Diego Muños, e os venezuelanos Sumito Estévez e Hector Romero.
O chef brasileiro foi a sensação. Fora do pequeno --e lotado-- espaço reservado para o fórum, que reuniu principalmente cozinheiros e jornalistas, algumas dezenas de pessoas se aglomeraram para tentar ver o chef pelo vidro. Um olhar ou um sorriso de Atala já eram motivo de exaltação.
Com exceção dele, que esteve presente apenas por algumas horas no evento, todos os outros cozinheiros estão participando dos festins --os jantares que eles preparam usando ingredientes típicos de seus países.
| O chef Alex Atala, 44, participou do Festival de Tiradentes, em Minas Gerais |
Minas no Madri Fusión
Dois representantes do Madri Fusión, um dos eventos gastronômicos mais importantes do mundo, assistiram ao debate. Ao final, Lourdes Plana, uma das criadoras e diretora do festival espanhol, falou à Folha sobre a escolha de Minas Gerais para representar o Brasil no Madri Fusión do ano que vem.
"Ainda não sabemos quais cozinheiros vamos convidar. Não precisa ser famoso. Precisa ser talentoso e ter história para contar", disse. Para buscar representantes para levar a Madri, quatro representantes do festival passarão um mês em Minas Gerais.
Plana não descarta a possibilidade de levar chefs de fora do MG para representá-lo. "É uma possibilidade. Além disso, queremos Alex Atala. Para nós, não importa de qual Estado ele seja. Alex Atala é o Brasil", disse.
PRISCILA PASTRE-ROSSI
Enviada especial a Tiradentes
Enviada especial a Tiradentes
http://www1.folha.uol.com.br/comida/1147323-alex-atala-e-outros-chefs-discutem-identidade-gastronomica-na-america-latina.shtml
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